O futuro de nosso planeta depende, como sempre, da forma como as crianças de hoje serão educadas. Elas serão os futuros cientistas, filósofos, engenheiros, etc. E temos um problema grave neste fator. As formas de educação estão contaminadas. Muitos pais e escolas passam adiante doses “seletivas” de conhecimento, alienando pessoas que ainda não tem uma noção completa da realidade.
As crianças até 7 anos possuem um cérebro programado para aceitar aquilo que lhe é dito pelas pessoas mais velhas. Isso é positivo, pois impede que façam testes tais como tentar atravessar uma rua movimentada ou nadar em um rio com jacarés. O grande problema é que, junto com estas recomendações importantes, os pais costumam passar adiante, de uma forma pseudo-autoritária (não são necessariamente obrigadas, mas fortemente induzidas), sua escolha religiosa. Ora, porque impor religião a crianças que mal foram alfabetizadas? Não vemos ninguém rotulando as crianças entre “proletárias” e “burguesas”, ou entre “petistas” e “tucanas”. Se eximimos as crianças de discussões políticas, as decisões religiosas também deveriam ser deixadas para um momento em que a pessoa já possua a capacidade de discernir o que é ou não é racional.
Na maioria das escolas, essa contaminação moral também é presente. Nem citarei escolas que cometem o absurdo de ensinar religião e mitologia em aulas de ciências, vou focar nos casos mais brandos. Em nosso país, são obrigatórias as aulas de religião nos colégios. Isso não seria um problema tão grande se a religião fosse ensinada de forma correta. Deveriam ser abordadas todas as religiões e suas histórias, de uma forma imparcial, passando por mitologias antigas até as ainda presentes atualmente. Mas o que vemos são membros do clero “treinando” crianças ao catolicismo. Apenas mitos bíblicos são apresentados, e o pior, são citados como uma aula de história, não de mitologia.
Isso é uma indução nociva, é preciso que tudo seja apresentado aos jovens devidamente, para que ele próprios possam interpretar e acreditar naquilo que lhe parecer mais crível e racional.
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